terça-feira, 30 de outubro de 2007

Música à exaustão

Quem foi ao TIM Festival e chegou lá no horário marcado para iniciarem os shows, às 6:30 da tarde, enfrentou uma verdadeira maratona musical: o The Killers, última banda a se apresentar terminou sua apresentação por volta das 5:30 da manhã.

Porém, esse não foi meu caso.

Cheguei à Arena Skol, no sambódromo do Anhembi, às 9:00 horas, quando Björk já tomava o palco. Entre me situar no local e cumprimentar conhecidos não prestei a devida atenção ao espetáculo da islandesa e sua trupe, portanto não me sinto capaz de comentar o show (assim como os das duas outras bandas que já haviam se apresentado: Spank Rock e Hot Chip).



A atração seguinte foi a banda Juliette & The Licks, liderada pela atriz Juliette Lewis. A música do quarteto não é das mais inovadoras e impressionantes, porém é sempre divertido assistir àquela que já foiuma assassina por natureza e uma ninfeta seduzida por Robert DeNiro, cantar, pular, fazer caras e poses enquanto lidera as atenções de sua banda de rock.

A apresentação da banda seguinte foi exatamente oposta à anterior. Tudo o que teve de espalhafatoso na performance de Juliette & The Licks faltou na do Arctic Monkeys, e tudo que faltou de música para Juliette, sobrou para os ingleses. Resultado: sem frescuras nem conversinhas, e com canções rápidas e empolgantes, a banda liderada por Alex Turner proporcionou o melhor show da noite.


Para encerrar o festival e alegrar os exaustos 20 mil presentes, os norte-americanos do The Killers subiram ao palco às 4:00 horas da manhã, já em plena segunda-feira. E a espera valeu à pena.

No palco cheio de luzes, que mais parecia uma árvore de natal, o vocalista Brandon Flowers comandou o espetáculo para o delírio do público presente que, juntando suas últimas forças, cantou todas as canções, como Somebody Told Me, When You Were Young e All These Things I've Done (essa última encerrando a apresentação), à plenos pulmões.

Minha segunda-feira de faculdade e trabalho feito um zumbi, após uma breve soneca de uma hora, valeu o esforço. A oportunidade de conferir grandes expoentes da música internacional ao vivo e com boa estrutura é sempre válida, e a lição que se pode tirar dessa experiência é: nunca confie nos horários de um festival.

2 comentários:

Sérgio Vieira disse...

putz, queria muito ter ido no Tim festival!!!

Anônimo disse...

Parruts! Só ouvi elogios para o the Killers vindo de você! Todo mundo tem me dito que foi uma bosta! E eu...? Fico decepcionada de ouvir isso!
bjos