Afinal, quem matou Taís?

Salve Galera!

Aproveitando a deixa do post do "o que você faria no seu último dia", venho falar com vocês sobre o grande dilema : "quem matou Taís".

É íncrivel como uma novela pode atingir a tantas pessoas de uma só vez. São Paulo parou, o Rio de Janeiro parou, acho que o Brasil inteiro só não parou por falta de televisores suficientes.
Bizarro? Talvez. Porém não deixa de ser interessante. O fato das novelas atingirem o público pode ser muito mais explorado no sentido de visar o bem social. Temas como câncer, AIDS, homossexualismo e outros diversos pontos explodem ao entrar em novelas, virando pautas de jornais e de bares, dentro de seus devidos enfoques, é claro, mas não por isso deixm de ser falados. Porquê não explorar ainda mais esse alcance para atingir a população de maneira contínua?

Não que isso não seja feito, mas a continuidade é o verdadeiro problema. Basta a novela acabar que parece que o problema da AIDS acabou. Ninguém mais fala nisso. A bola da vez é outra, o problema é outro, o foco é outro.

Isso tudo sem contar a influência do público na novela. Mexeu demais na ferida? Mata a personagem e cria um enredo mais suave, que não agrida tanto. Todos sentem e se emocionam ao ver determinados assuntos na TV, mas não faça sentir muito essa dor. Ela deve ser mediada, e não deve invadir o espaço pessoal, afinal, aquilo tudo está ao mesmo tempo perto e distante das realidade vivida.

É justamente aí que entra o fato do "o que você faria se hoje fosse seu ultimo dia?" entra. Muita gente perderia seus ultimos instantes vendo a novela e descobrindo o assassino de Tais ao invés de aproveitá-los com sua família ou com amigos, fugindo talvez da realidade "real". Porque não confrontar a dor de um assassino na vida "virtual" do que nosso próprio fim? A escolha é de cada um, mas será que ela mesma não é induzida e nos faz fugir de alguns fatos dolorosos? Será que a dor nos outros nos alivia tanto a ponto de fazer-nos fugir do que está debaixo de nossos narizes? Será que a reflexão é estimulada ao vermos as novelas e seriados que nos são oferecidos?

A única coisa que sei é que da novela pudemos tirar uma ótima lição. O que a prostituta fez com os políticos naquela CPI reflete exatamente o que eles fazem com nós mesmos ao investigar e absolver Renans e afins. Esse foi um ótimo exemplo que a maior rede de TV do país deu, mostrando o ridículo que a situação política está passando.

Dúvidas, indigestões, ressacas e críticas, nos vemos nos comentários!

Onde está a democracia?

Em julho deste ano, a jornalista Salete Lemos, apresentadora do Jornal da Cultura, foi demitida da Fundação Padre Anchieta – Tv Cultura – ao apresentar uma matéria criticando bancos como o Bradesco e a Caixa Econômica Federal, por enriquecimento ilícito e sonegação de extratos. (Vídeo).

Salete Lemos, foi pressionada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a se retratar perante as câmeras. Porém, a jornalista não aceitou, afirmando que transmitiu ao público informações verídicas e procedentes. Por conta disso, foi demitida.

O maior impasse vivido pelos jornalistas, gira em torno da independência e da liberdade editorial. É possível produzir jornalismo, sem sofrer influências da empresa para a qual trabalhamos? Infelizmente, acredito que não. A ideologia e as fortes pressões direcionam o mercado. O exemplo de Salete Lemos, não foi o primeiro, nem será o único em nosso país.

Apesar dessa situação, hoje encontramos algumas alternativas, como a internet, capaz de propagar qualquer idéia e informação, sem que exista censura. Afinal, a ditadura não existe mais, mas ainda persegue profissionais comprometidos com a verdade. Hoje, a democracia pertence a poucos, apenas aos que detém o poder.

Filosofia de Boteco

Num boteco, qualquer pessoa está habilitada a falar de qualquer assunto.
Respaldado por uma cerveja gelada, um bom petisco e a cumplicidade dos amigos, qualquer um se torna cientista político, passa por guru do amor, vira técnico de futebol e encerra a noite como poeta.
Entre um trago e outro, encontram-se soluções para o trânsito caótico de São Paulo, arquiteta-se a mais sensacional e única idéia empreendedora, desenvolve-se o modelo governamental perfeito, o mais justo e correto, impassível de falhas.
Numa mesa regada de fartura na Faria Lima saboreando um chopp importado, ou naquela mesa de metal enferrujado do bar perto de casa, juntando moedas para pagar a próxima rodada, se montam laços afetivos, surgem amigos e amores, fadados à existência eterna. Mesmo que seja eternamente até a porta do bar.

E se hoje fosse o último dia?

O que você faria ao se deparar com o fim inevitável? Aquilo do qual a humanidade desde o início dos tempos tenta fugir, enganar, adiar. Aquilo do que os frustrados têm mais medo.

O que você faria se desse tempo de fazer apenas uma coisa? Quando o resto do seu tempo de vida estivesse por terminar, o que você faria para que sua história pudesse ser finalizada de modo a não se decepcionar com ela mesma?



Diria ao seu amor não correspondido o quanto a ama? Saltaria do local mais alto que pudesse como uma única tentativa de sentir o que é voar? Abraçaria os pais sabendo que por causa deles você é uma pequena marca na história?

Particularmente...


Fumaria um charuto e apreciaria um ótimo vinho.



AP (after post): se este último dia fosse essa sexta-feira, tenho a certeza de que muita gente perderia algumas horas vendo o final da novela.

A única mulher deste Boteco!

O Jornalismo de Boteco conta com a participação de quatro grandes jornalistas do sexo masculino. No entanto, nada melhor do que uma mulher no grupo!
Sem duvida, nossas habilidades e experiências são diferenciadas. Em determinados momentos, sentimos na pele o quanto a diferença entre homens e mulheres corrói nossa sociedade (puro preconceito!). Porém, nada que não possa ser remanejado ou discutido.
Após tantas lutas em busca de igualdade, conquista de direitos políticos, acesso à educação a ao emprego, criminalização da violência doméstica, e reconhecimento social, podemos dizer que as mulheres alçaram destaque merecido, sem perder a própria identidade. No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho, como redução na carga horária, equiparação de salários e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Tal manifestação foi reprimida cruelmente. Mas, foi a partir daí que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou o dia 08 de março como o "Dia Internacional da Mulher".
Deixando as piadinhas de lado, pois não precisamos de apenas um dia para comemorar e sabemos que todos os outros não são dos homens, devemos assumir que homens e mulheres têm grandes qualidades e muitos defeitos. E é justamente por esse fato que eles se completam. Mulheres são melhores em raciocínio verbal. Assim como homens se saem melhor em raciocínio matemático. (Mas, é claro, sempre existem exceções)!Quanto ao blog, não existem duvidas de que contribuiremos de formas distintas, porém complementares. Cada um com seu estilo jornalístico, sem deixar de lado o desejo de informar e atingir você: nosso leitor!

Para nós que gostamos de palavras...

Sabe aquela semana que você acorda segunda feira pela manhã, super disposto, pronto para aquela aula interessante da faculdade (para bom entendedor meia palavra basta!rs rs), liga para sua lista de celular inteira e marca um encontro na sexta naquele boteco maneiro que há muito tempo vc nao vai com seus amigos? Após esperar ansiosamente a semana inteira, o tão aguardado encontro com a galera do passado acontece. Muitos beijos, muitos abraços e, certeza, alguém grita: QUE SAUDADES QUE EU TAVA DE VC!!!!!!

Sem dúvida, vc como bom brasileiro, se orgulha de possuir a palavra que melhor define um dos sentimentos mais sensíveis do ser humano. Agora vem o balde de água fria - não somos os únicos com palavras intraduzíveis- e você vai se espantar de saber que há dezenas de coisas que o português nem sonha em nomear. (Detalhe - a portuguesíssima palavra saudade ocupa apenas a 7°colocação no ranking das mais intraduzíveis). Quem diria, por exemplo, que "Farik", em persa, serve para descrever uma mulher que odeia o marido (conhece alguém que você pode chamar assim?).

Por acaso você já pensou em dizer que alguém está muito bonita depois de ter passado mal? (Né Dona Vivian! ahahaha) Se falássemos Persa, poderíamos dizer que na terça e na quinta, a Vivian estava muito "mahj" rs

Existem palavras, em determinadas línguas, difíceis de serem traduzidas. Vasculhando o cosmo da internet (nossa, me senti numa certa aula rs), encontrei o livro "Tingo - o irresistível almanaque das palavras que a gente não tem", uma compilação de palavras em diversas línguas que expressam uma gama de situações e sentimentos, que por alguma razão, são tão fundamentais em algumas línguas e inexistentes em outras.

Retornando ao começo do post, você já pensou em como expressar que está revigorado depois de dormir bem a noite inteira ? Os dinamarqueses sabem: "morgenfrisk"! Aliás, os dinamarqueses são mesmo estranhos, nem em português nós temos uma palavra para nos referir ao "medo aterrorizante de não encontrar uma cerveja (Olffrygt)". E olha que o Gustavo Bob se sente Olffrygt todos os dias....rs rs rs Também nao sao só os alemães que escutam uma música uma vez e depois nao conseguem tirá-la da cabeça ("Ohrwurm"). O Pedro canta a mesma música já faz quase 10 dias e quem aguenta sou eu! rs

Abaixo, as palavras em ordem

1-Ilunga (tshiluba) uma pessoa que está disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez
2-Shlimazl (ídiche) uma pessoa cronicamente azarada
3-Radioukacz (polonês) pessoa que trabalhou como telegrafista para os movimentos de resistência o domínio soviético nos países da antiga Cortina de Ferro
4-Naa (japonês) palavra usada apenas em uma região do país para enfatizar declarações ou concordar com alguém
5-Altahmam (árabe) um tipo de tristeza profunda
6-Gezellig (holandês) aconchegante
7-Saudade (português) Precisa explicar?
8-Selathirupavar (tâmil, língua falada no sul da Índia) palavra usada para definir um certo tipo de ausência não-autorizada frente a deveres
8-Pochemuchka (russo) uma pessoa que faz perguntas demais
10-Klloshar (albanês) perdedor

Me lembrei do que Sammy Levy, um amigo americano, falou quando me explicou como a palavra "saudade" era definida nos estados Unidos. "Pegue nostalgia, desejo intenso, tristeza e afeto, misture tudo, adicione açúcar, sal e uma dose de cachaça, tudo isso enquanto ouve algum samba." É até uma boa definição....

Transporte público em São Paulo... O puro Caos?

Trânsito em São Paulo, 17h25. Alunos e trabalhadores começam a misturar-se em caminhos para pontos de ônibus e de metrô já sonhando em chegar em casa, tomar um bom banho, trocar-se e afundar na cama, preparando-se para enfrentar outro dia.
Trânsito de São Paulo, hora do Rush, 18h33. Alguns daqueles alunos e trabalhadores tentam se esquivar do vento que corta as vias e corredores de onibus, já cansados de esperar e pensando em como fazer para evitar o incomodo de ficar horas a fio jogado em um ponto de onibus à espera de transporte.
E o que pode-se fazer? Ligar no número 156, enfrentar uma dezena de números da URA para enfim conseguir um número de protocolo que não vai adiantar em nada? Talvez ir pessoalmente na SPTrans para reclamar, ouvindo um sonoro "faremos o possível, aguarde mudanças em breve."?
O fato é que qualquer que seja a atitude a ser tomada pelos mais diversos usuários do transporte púbico, o único sentimento que nos resta é o de solidão e abandono, regados pelo desprezo que a Prefeitura tem para com seus contribuintes. O desprezo é tanto que até mesmo uma senhora com bengalas tem que esperar por alguns minutos (por "alguns" entenda "muitos") para que seu onibus passe, sem o apoio necessário a deficientes e idosos.
Existe solução para o problema, basta querer. Que tal parar de gastar milhões em carros particulares que carregam a placa da prefeitura e começar a se preocupar em quem precisa? Pelo preço que é pago (R$ 2,30) podem haver melhorias na infra estrutura dessa malha, isso sem contar os impostos.

A única coisa garantida é que, em épocas que o aquecimento global está em pauta, a mudança do tranporte público acabaria induzindo motoristas a utilizar-se dele, fazendo com que a emissão de gases seja menor, além de diminuir o trânsito caótico dessa cidade. Isso resultaria em melhor qualidade de vida e diminuição da poluição, puxando assim o início de um fio que poderia resultar na desmantelação de um nó que tende a cada vez mais piorar, caso nada seja feito.

Questões, indigestões, discordâncias e concordâncias serão sempre bem-vindas. Deixem seu comentário!

Toscani's Back

O polêmico fotógrafo, Oliviero Toscani, que gerou muita discussão nas décadas de 1980-90 com suas campanhas publicitárias para grife de roupas Benetton, está de volta.

Agora com uma campanha para a marca No-l-ita ele volta a gerar polêmica.

Há anos na empreitada contra a anorexia, Toscani expõe a modelo Isabelle Caro, de 27 anos, anoréxica desde os 13, pesando absurdos 31 quilos.

Parece que mesmo após quase uma década do fim das campanhas da Benetton, Toscani não perdeu o talento para chocar. E pelo jeito, está cada vez melhor no que faz.

AP (After Post) - Com mais trintinha, o Sérgio mandava bala....

Afinal, isso aqui é um boteco ou não?!?!?!

Dia Mundial Sem Carro - NAO PEGOU!!!

Deixando o seu automóvel em casa você estaria trocando o visual dos incessantes congestionamentos e ainda colaborando para um ar mais limpo. Essa era a intenção do Dia Mundial Sem Carro, evento que tentava conscientizar a população para o prejuízo do excesso de carros e a popularização de opções alternativas para o transporte. A idéia até que é boa, mas não pegou na cidade de São Paulo, já que a infra-estrutura oferecida na maior cidade brasileira não é adequada para a prática, por exemplo, do ciclismo.
A iniciativa nasceu na França e, em apenas alguns anos, a Europa inteira aderiu ao movimento. Usando a sua imaginação, pense nas ruas da cidade de São Paulo como as ruas de Veneza, que já há alguns bons anos, proibiu o tráfego de carros em seu território. Não seria interessante circular por uma cidade mais ampla, mais limpa e sem aquele visual contaminado dos milhares de automóveis?
Na verdade, não precisaríamos ser tão radicais, até porque é impossível viver em uma megacidade sem a utilização de veículos. Pensando bem, quem seria o louco paulistano que ía deixar seu carro em casa para andar nos ônibus lotados??? Isso só vai acontecer quando exigirmos transporte de melhor qualidade, com maior acesso aos diversos pontos de São Paulo e principalmente, aumento das ciclovias, porque, sinceramente, não há condições de se andar de bicicleta no meio de ônibus, vans e dezenas de automóveis.

Acho que vai demorar um pouco para chegar o dia em que efetivamente trocaremos nossos carros por bikes ou afins, mas o que vale é tentarmos nos reinventar para melhorar o ambiente ao nosso redor. Aos paulistanos, só posso desejar um Feliz Dia Mundial sem Carros...... rs rs

AP (after post) - Transporte alternativo ía mesmo ser bem mais interessante, e até engraçado, pq assim a gente ía ver o Pedro caindo mais vezes de Long ahahah ( e de bike, patins, patinete rs rs )

Tempo e velocidade

Voltei, só para você não me esquecer.

Pautado por muitos jornalistas mas não tratado em matérias e reportagens, o tema a seguir é quase que o significado de morte no jornalismo, tanto que é ele mesmo quem guia o dead-line, ou horário de fechamento. O tempo é fundamental nessa profissão tão corrida e tão requisitada pela sociedade. O "último dia" de 50 anos atrás virou "último segundo" com a disseminação da Internet. O vazio de informações passou a ser combatido de forma aberta, com manchetes sobre manchetes sendo lançadas pelos jornais e matérias. O único porém disso é a falta de reflexão que isso traz. Estamos criando máquinas que não pensam. Estamos criando esponjas que apenas absorvem e não retrucam. O tempo está sempre contra, empurrando a um fluxo de informações cada vez maior, muito maior do que podemos absorver. Resta a nós desacelerarmos, ou escolher melhor tudo aquilo que queremos; pois temos muito pouco tempo para aquilo que o "ultimo segundo" exige que nós tenhamos.

A seguir, uma pequena crônica sobre o tema.

Míseros segundos...

Tempo, pequena palavra que carrega em si todos os acontecimentos de nossa vida.
Imponente e estrondoso, o Tempo nos aterroriza com sua fúria e vontade de avançar impetuosamente, levando consigo nossa força física. Caridoso, pois, ele deixa para trás toda a sabedoria necessária para lidar com os problemas abandonados em seu caminho.
Em seu passo corrido, esse jovem senhor de barbas brancas cria diversas percepções. Horas podem parecer dias. Minutos podem parecer meses. 1 segundo pode virar uma eternidade. Ao mesmo tempo, minutos podem parecer segundos, dias podem parecer horas e 1 segundo passa a nem existir.
Experimente estar apaixonado. O Tempo não existe quando se está com a pessoa amada, ele passa despercebido, deixado ao leo com suas velhas barbas. Ele fica lá, esperando seu momento para demonstrar sua presença. Basta a presença desejada sair de cena que os ponteiros do relógio passam a andar mais devagar, os batimentos passam a voltar ao seu ritmo habitual e os dias voltam à velha percepção de dia.
Experimente também ganhar um pouco mais de idade. O saudosismo fará você ver como o tempo era rápido e você não aproveitou tudo o que queria. Seus cabelos brancos delatam a sabedoria deixada pelo Tempo e mostrarão o caminho a seguir, de modo mais calmo e fluente, sem toda a correria da juventude. Toda a experiência passa a ser incorporada no dia a dia.
Cronos é um ser indomável. Ao tentar dominá-lo, o ser humano acabou encontrando sua própria ruína. Horas não significam nada mais que divisões grotescas do movimento solar. Meses nada mais são que divisões analógicas de algo proposto por pessoas nada ligadas à natureza. Os dias passam a venerar deuses mortos que sequer existem nos dias de hoje.
O que são as horas a não ser algo criado para nos prender? Porque não trabalhar de forma a respeitar nosso horário biológico, vivendo de maneira harmoniosa?
Ah... Como eram sábios os maias. Descobriram a única forma de domar o Tempo, respeitando as suas condições. A resposta estava na frente de todos e poucos viram. Bastava olhar para o lado, para cima, para baixo, ao Norte e ao Sul. Bastava deixar o vento tocar o rosto, bastava abraçar uma árvore, observar o movimento da Lua e descobrir enfim que a resposta estava na natureza. 13 luas de 28 dias. 28 dias, como o ciclo menstrual da mulher; 28 dias, como o passar pelas fases da lua. 28 dias apenas. Mais do que capazes de nos fazer compreender que nosso calendário atual nos tira de nosso horário biológico.
Enfim; o tempo nada mais é que um velho senhor de barbas brancas que vem; vai; vira e volta, nunca deixando de ser grandioso e potente, controlando nossas vidas e nos arrastando pelo turbilhão criado por sua passagem. Resta a nós nos adaptarmos, passarmos a entender que ele não é nosso inimigo e sim nosso companheiro, para que enfim possamos fazer com que nossas vidas realmente tenham algum sentido, não fazendo com que ela se torne um mero amontoado de...
Míseros Segundos...

Bem vindos!

Sejam bem vindos a mais um blog jornalistico.
Com textos de opinião, críticas, cronicas, artigos e matérias, esse mísero espaço da web tentará debater tudo aquilo que circunda nossas vidas. Não apenas pautas e assuntos relacionados nos principais jornais do Brasil, mas sim os mais diversos temas e discussões: aquele velho assunto de boteco xingando seu vizinho por ser barulhento, aquela festa que ninguem foi, aqueles pensamentos perdidos que só saem quando se está conversando, o trabalho que não fluiu, o teatro que foi pouco divulgado, enfim, esse será um local para que tudo seja discutido da forma mais aberta possível.
Caso tenha alguma sugestão de assunto, é só deixar nos comentários, ela será atentida no menor espaço de tempo possível.
E óbvio, escrachem, critiquem, baguncem e divirtam-se nesse blog. Afinal em um boteco vc faz bem mais que se atualizar...

Muito Obrigado!

Have Fun!